No dicionário (Michaelis, 2017), gerente é aquele que “administra negócios ou serviços”, definindo a “função de uma pessoa que tem como responsabilidade a gerência”.
No caso do gestor de restaurante, o cargo prevê uma série de atividades que extrapolam a operação das rotinas primárias no estabelecimento: é importante que o profissional deixe o balcão para assumir com propriedade a estratégia ampla do negócio.
Neste post, você conhecerá em profundidade as funções prioritárias de um gestor que atua no segmento de restaurantes, ressaltando a importância de desvencilhar-se da operação pura para dedicar-se a atividades estratégicas.
Funções do gestor de restaurante
O cotidiano atribulado costuma ser a desculpa dada pelos gerentes da área de serviços em alimentação.
Em função do perfil do negócio, que exige dinamismo e está em contato direto e constante com o consumidor final, é muito comum os gestores se deixarem levar pelas tarefas rotineiras, postergando o hábito de pensar e planejar o que é estratégico e pode agregar valor ao negócio e à marca.
Identificar a lacuna de gestão não é uma tarefa tão complexa: se o dia a dia no restaurante consiste em “apagar incêndios” em vez de “conceber, testar e implantar inovações e melhorias”, algo certamente está fora do lugar.
Atividades puramente operacionais, comumente relacionadas ao atendimento pontual dos clientes, não devem ficar sob responsabilidade do gestor — ele deve apenas delegá-las à sua equipe e supervisionar a execução.
Prioridades do gestor de restaurante
Nesse âmbito estratégico, as prioridades de um gestor de restaurante devem envolver:
- Recrutar e selecionar — é um fato inquestionável que a empresa é reflexo direto das pessoas que a compõem e, diante disso, é muito importante que o gestor se dedique a recrutar e a selecionar os melhores candidatos para o seu corpo de colaboradores, assumindo a tarefa com correção e comprometimento;
- Supervisionar e motivar a equipe — mesmo afastado da operação cotidiana, o gestor deve garantir a adequada execução das rotinas do restaurante. É imprescindível que supervisione o trabalho de sua equipe e trabalhe para motivá-la, certificando-se de que proporciona a melhor experiência possível aos clientes que atende;
- Checar estoques e efetuar compras — muitos gestores não se dão conta, mas o controle de estoques é uma atividade estratégica: estar consciente dos itens armazenados permite que os investimentos sejam otimizados e que haja consistente giro de capital. A noção exata do estoque também simplifica a tarefa de compra de suprimentos, assegurando que não haja surpresas ou transtornos durante o funcionamento do restaurante;
- Planejar o crescimento e viabilizar melhores resultados — a partir de uma visão ampla do negócio, controlando métricas essenciais e supervisionando a execução das rotinas de atendimento, o gestor será capaz de pensar adiante. Munido de informações estratégicas, é possível planejar ações que permitam o crescimento da empresa e promovam resultados mais substanciais, mês após mês.
Importância de gerir, e não apenas executar
Investir em gestão é condição determinante para prosperar em um mercado cada vez mais competitivo e desafiador. O ato de gerir pressupõe o poder de planejar a médio e longo prazo, com foco em crescimento e resultados, em vez de ser engolido pela rotina da operação.
Como gestor de restaurante, certifique-se de focar o que é importante para desenvolver o negócio e evite acumular muitas funções na linha de frente do restaurante. Acredite: só ao assumir a gestão da empresa, deixando o balcão de serviço, é possível impulsionar exponencialmente o negócio.
Gostou do conteúdo? Se inscreva na nossa lista VIP e seja sempre o primeiro a receber as novidades!